

Nova York nunca dorme. A toda hora pessoas vêm e vão, se cruzam no metrô lotado, se beijam na Quinta Avenida, se deixam na Ponte do Brooklin. Conheço uma história que me lembra Nova York, apesar dela não se passar lá. É a história de uma moça doce que se apaixonou por um menino que ela pensava ser Chuck Bass. Ela amava seu corte de cabelo, seu casaco recém passado e seus óculos Aviador. Todos diziam a ela que desistisse, afinal, Chuck Bass não se apega, não se apaixona. Não muda. E tudo iria acabar em olhos encharcados e copos vazios. Mesmo assim ela arriscou. Deu uma chance ao amor improvável, e para a surpresa de todos, não é que Chuck Bass tinha mesmo um coração? O romance floresceu. Ficou maduro. Virou namoro, virou rotina.
Dizem que o amor entorpece. E deve ser verdade, porque só a menina não via que por mais que ele também a amasse, ela precisava de mais do que ele parecia poder dar. Ele se assustou, se afastou. Ele sabia que ela era especial, mas como dar um amor tão grande quanto o que ela tinha pra dar? Ele era livre, sempre foi. Ele sentia-se preso. Ele mentiu achando que iria confortá-la, ele procurou por outros abraços e outros amores achando que ela não iria descobrir. Achou que ela seria sempre dele, que ela estaria sempre ali. É verdade que o amor entorpece. Mas todo entorpecimento passa, toda neblina vai embora. E pra eles, não foi diferente. Como num estalo ela acordou. Ela chorou e gritou e o mandou ir embora. Ele também chorou. Ela se esqueceu que ele não é Chuck Bass. Ele é só um garotinho mais novo e assustado que tinha o mundo nas mãos e uma maturidade muito pequena pra abraçá-lo. Ele vai aprender com os erros,com a solidão. Ele vai acordar. Nova York nunca dorme, e nós também não.
Dizem que o amor entorpece. E deve ser verdade, porque só a menina não via que por mais que ele também a amasse, ela precisava de mais do que ele parecia poder dar. Ele se assustou, se afastou. Ele sabia que ela era especial, mas como dar um amor tão grande quanto o que ela tinha pra dar? Ele era livre, sempre foi. Ele sentia-se preso. Ele mentiu achando que iria confortá-la, ele procurou por outros abraços e outros amores achando que ela não iria descobrir. Achou que ela seria sempre dele, que ela estaria sempre ali. É verdade que o amor entorpece. Mas todo entorpecimento passa, toda neblina vai embora. E pra eles, não foi diferente. Como num estalo ela acordou. Ela chorou e gritou e o mandou ir embora. Ele também chorou. Ela se esqueceu que ele não é Chuck Bass. Ele é só um garotinho mais novo e assustado que tinha o mundo nas mãos e uma maturidade muito pequena pra abraçá-lo. Ele vai aprender com os erros,com a solidão. Ele vai acordar. Nova York nunca dorme, e nós também não.
ps: Esse texto é dedicado à Chuck e Blair, eles sabem quem são. Se for pra ser, vocês vão encontrar o caminho de volta.
Raissa Almeida
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