30 setembro 2011

Pride and Prejudice



"Em vão tenho lutado comigo mesmo; nada consegui. Meus sentimentos não podem ser reprimidos e preciso que me permita dizer-lhe que eu a admiro e amo ardentemente."

Fitzwilliam Darcy

28 setembro 2011

I have a dream...



Uma palavra me descreve hoje: FOME
Vou revisar Direito Constitucional, e tudo que eu queria era me acabar em Cupcakes e ir visitar a minha linda cama. Ai que sonho na vida de uma universitária em plena metade de período. 
Boa noite para os lindos que dormirão essa noite.

Raissa Almeida

25 setembro 2011

Carta aberta à um amor platônico



                 Gosto de ouvir desabafos. É quando as pessoas deixam cair as máscaras, baixam a guarda e se mostram verdadeiramente por quem são. São 8 da noite de domingo, e conversando com uma amiga, ouvia dela um romântico desabafo. A história de estranhos que se encontraram, ficaram juntos, descobriram quem são e por algum motivo, talvez um timing errado dos dois,  a indiferença dele, ou paixão demais dela, acabaram por trilhar caminhos completamente opostos. Não é minha intenção reabrir cicatrizes que não ardem mais, mas talvez seja a hora, querida amiga,  de deixar o mundo ver os seus desabafos escritos à noite, baixinho, junto ao travesseiro. A carta a seguir é nada mais que um desabafo de uma menina à um amor que foi. E que ainda é. 

"Hoje é Quinta-Feira 11 de Novembro de 2010. Faltam 3 semanas para o momento mais importante da minha vida até agora e ao invés de focar nisso de vez, eu estou aqui escrevendo por você. Essa é mais uma das cartas que eu nunca vou te entregar.
E eu já não sei mais se eu te considero uma pessoa ou uma utopia, quem sabe a personificação do meu fracasso e do que meus relacionamentos foram até hoje, ou um modelo de como a gente não escolhe por quem se apaixonar.
Já que estamos falando em datas, vamos a elas. Hoje faz 4 meses que ficamos, mas ontem você fez um mês de namoro. E eu achei que a partir de então era hora do seu prazo de validade expirar, no entanto, depois de tanto tempo, para a efemeridade contemporânea, eu ainda penso em você. E o pior, eu ainda guardo esperança. Achei que não guardava. 
Porém, quando escuto uma música, ou penso no futuro, penso em nosso reencontro. A grande ironia disso tudo é que não é como se você estivesse distante, eu te vejo todos os dias, mas aquela música já diz que às vezes “o perto ainda é muito mais distante que qualquer lugar”.Estou naquela péssima fase de desconstrução. Em que me esforço pra pensar que você é um mau-caráter, o que nem é tão difícil assim, já que praticamente todos os meus amigos fazem coro e as pessoas com quem andas, por vezes, me causam nojo.
No entanto, vou confessar meu maior medo. Desperdiçar as oportunidades, quando estas enfim aparecerem, pelo simples fato de não querer ninguém no mundo além de ti. É doentio, eu sei, mas o grande vazio que foi a nossa brevíssima história deixou-me com tantas reticências de dúvida e exclamações de revolta com a realidade dos fatos, que eu não tive como colocar um ponto final na efervescência do meu pensamento e da minha imaginação que desembocava, irreparavelmente, no “se”."


Ps: Essa carta não é de minha autoria. Mas de uma amiga que prefere permanecer no anonimato


Raissa Almeida

Daddy's Girl




              Hoje é o aniversário do homem mais importante do mundo pra mim. Hoje pela primeira vez nós estamos longe, e eu não vou poder te dar um abraço, um beijo e dizer: ''Pai, tá cada dia mais perto de começar a ir ao geriatra ein?'', ao que o senhor responderia: '' He-He-He engraçadinha! Pode dar adeus ao seu Iphone''. Hoje escrevo não pra reclamar, pra desabafar, etc. Hoje eu escrevo pra agradecer a Deus pelo pai maravilhoso que Ele me deu, que sempre me coloca em primeiro lugar, que sempre quer lutar minhas lutas por mim, e quando não pode, está lá pra me apoiar e me levantar quando o golpe for muito pesado, e eu não tiver forças pra levantar sozinha. Que sempre tem mais fé em mim que qualquer outra pessoa ( inclusive eu mesma ), que ama até os meus defeitos, e olhe que não são poucos.
          Só queria por meio deste, me desculpar por ser uma filha meio ausente, e por não conseguir, na maioria das vezes, expressar em alto e bom tom que eu tenho muito orgulho de te ter como pai, que eu também sinto saudade e que eu te amo muito. Sem Mais.   


Raissa Almeida

09 setembro 2011

Self-destructive

<a href="http://www.youtube.com/watch?v=Osvs429_2Zk?hl=en"><img alt="Play" src="http://www.gtaero.net/ytmusic/play.png" style="border:0px;" /></a>




           Escrever pra mim é um refúgio. É admitir pra o mundo o que eu não consigo admitir em voz alta pra mim mesma. Eu tenho adiado escrever, tenho até mesmo pensado em palavras e frases de impacto que escondam o que eu estou sentindo em uma caixa justificada de perfeitas sintaxes.Tenho adiado escrever porque hoje mais do que nunca isso é doloroso.  Só que tenho adiado tanto, que agora  as palavras me vem como enxurradas. Elas me vem incontroláveis, fortes, exigindo que eu as liberte. 
           A verdade é que tem sido uma semana caótica de um mês caótico. Procuro inutilmente expressar o que eu sinto, pois ao mesmo tempo que as palavras me procuram, elas me fogem. Tudo que sei, é que conto os dias pra setembro acabar. Pois setembro trás a autodestruição de volta, justo quando eu pensei que tinha me curado. Você me fez ferida aberta de novo e vai precisar de mais do que gase e esparadrapo pra estancar o sangramento. A pele perdeu a elasticidade, e receio que vão ficar cicatrizes profundas dessa vez. Eu poderia escrever uma carta aberta e endereça-la a você dizendo "FODA-SE, VOU-ME EMBORA. ( Ps: Pra sempre dessa vez)" só que não acho que isso iria resolver.
           Juro que o que eu sinto não é raiva, não é ódio, não é mágoa. Okay, talvez seja um pouco de mágoa mas sobretudo, é decepção. é desânimo. Eu canso também sabe? Eu sei , eu sei, os filmes fazem parecer fácil, mas não é. Eu sei também que os mocinhos que mais sofrem são os que tem os finais mais inesquecíveis, só que essas cenas são muito arriscadas quando não se tem dublês. Afinal, my dear, você sabe que nós estamos condenados. Nós estamos dançando lentamente num quarto em chamas. Não há escapatória pra nós. Não há resgate pra essa concepção masoquista que nós tínhamos de amor. E sabe o que me disseram quando eu perguntei o que fazer quando o amor é autodestrutivo? Bom, me disseram que não era amor. Amor não é autodestrutivo.  Amor dá paz, dá segurança.  E Você me dá vertigem. Não como um frio na barriga, me dá vertigem porque sempre que minha guarda baixa, eu sinto como se tivesse caindo do décimo quinto andar sem uma cama de proteção me esperando lá em baixo. E agora, bem, agora está tarde, my dear. Já é hora dessa autodestruição acabar.



Raissa Almeida

08 setembro 2011




"Daí ela se lembrou de como é ser forte. Ela enxugou suas lágrimas e sorriu. Sim, sorriu, porque ela sabe que algo melhor está por vir. Ela sabe." 

Tati Bernardi

05 setembro 2011



CFA

"Acho que esta é minha última tentativa. Gosto muito de você gosto muito de você gosto muito de você sem pausas. Aos caminhos, entrego o nosso encontro e se tiver que ser, como tem que ser, do jeito que tiver que ser, a gente volta um dia. Da maior importância, meu bem. That’s it! Esteja bem. Queira estar bem. Como se fosse verdade, um beijo."

                                                                                                                                                                     -Caio Fernando Abreu


04 setembro 2011

Discursos Relevantes



     Com o fim da Segunda Guerra Mundial, o mundo estava tão perplexo com tamanha carnificina e destruição causadas por suas prórpias mãos e armas, que resolveu criar um órgão forte o suficiente para poder freá-lo quando a consciência viesse a faltar, e a guerra fosse eminente outra vez. A Organização das Nações Unidas foi criada com esse propósito: velar sobre o mundo e acima de tudo, garantir que os Direitos Humanos fossem respeitados. Qual foi minha surpresa hoje quando vi no The Guardian um vídeo de tropas da ONU estuprando um garoto de 18 anos do Haiti? E mais, que esse não é um ato isolado. Em 2007, um grupo de 100 soldados das Nações Unidas do Sri Lanka foram deportados sobre acusação de abuso sexual de meninas menores de idade. E em 2005, mais tropas da ONU promoveram um verdadeiro banho de sangue em Porto Príncipe, matando 23 pessoas, incluindo crianças e deixando mais de 27 feridas, a maioria delas meninas menores de 18 anos, segundo os Médicos sem Fronteiras.
      Esses dados assustam. Eles são nada mais do que a prova factual de um descaso gritante da ONU por causas que não tem tanta visibilidade na imprensa internacional. É um descaso gritante com o propósito da Organização em si. Eu pergunto, o que o senhor Ban Ki-moon, Secretário-geral das Nações Unidas teria a dizer ao pobre rapaz haitiano que foi estuprado? Seria algo no mínimo embaraçoso desculpar-se pelo que aqueles soldados (que deveriam protegê-lo) fizeram. A ONU foi criada para que nada como o que os nazistas fizeram, incluindo estupros e mortes indiscriminadas de judeus, negros, ciganos, mulheres e deficientes, voltassem a acontecer. Mas os nazistas eram o inimigo e todos sabiam. Eles lutavam do outro lado. O que fazer quando dessa vez, o inimigo luta dento da sua própria trincheira? Senhor Secretário, o mundo espera respostas.



Raissa Almeida

03 setembro 2011


"I hope you live a life you're proud of. And if you find that you're not, I hope you have the strenth to start it all over again."
                                   F. Scott Fitzgerald
                         

Acabou em Pizza [Desabafo]



      Me chame de esquisita, mas pra uma jovem de 18 anos eu até que aprecio muito bem um sábado a noite em casa.  Tem algo sobre poder passar a tarde de pijama, e ler livros e assistir filmes românticos (daqueles que fazem até Chuck Norris chorar) comendo Nutella que me têm um apelo muito forte. Esse não foi um desses sábados. Deu vontade de sair, mesmo sendo só pra quebrar a dieta com pizza, e tendo surgido a oportunidade, aproveitei-a. O resumo da noite não foi como o esperado, tendo em vista que eu estou de volta às 10 horas, estou escrevendo no blog e procrastinando mais uma vez minha pesquisa sobre o Método da Economia Política de Marx pra faculdade. Mas isso não vem ao caso agora. A questão é: Por que algumas pessoas insistem em sair na companhia de outras se estas segundas claramente não lhe agradam? Ficar de cara fechada e aborrecida, sem dizer uma palavra na mesa enquanto um monólogo/diálogo se desenrola é ridículo e infantil. Não é problema meu e dos demais presentes no recinto os problemas que vocês tiveram no passado, não vai arrancar pedaço, nem manchar sua honra tentar cumprir só um pouco o que manda a etiqueta social. Bota um sorriso na cara e move on.   À bientôt! 


Raissa Almeida

02 setembro 2011

T.G.I.F!

He is (not) Chuck Bass



        Nova York nunca dorme. A toda hora pessoas vêm e vão, se cruzam no metrô lotado, se beijam na Quinta Avenida, se deixam na Ponte do Brooklin. Conheço uma história que me lembra Nova York, apesar dela não se passar lá. É a história de uma moça doce que se apaixonou por um menino que ela pensava ser Chuck Bass. Ela amava seu corte de cabelo, seu casaco recém passado e seus óculos Aviador. Todos diziam a ela que desistisse, afinal, Chuck Bass não se apega, não se apaixona. Não muda. E tudo iria acabar em olhos encharcados e copos vazios. Mesmo assim ela arriscou. Deu uma chance ao amor improvável, e para a surpresa de todos, não é que Chuck Bass tinha mesmo um coração? O romance floresceu. Ficou maduro. Virou namoro, virou rotina. 
        Dizem que o amor entorpece. E deve ser verdade, porque só a menina não via que por mais que ele também a amasse, ela precisava de mais do que ele parecia poder dar. Ele se assustou, se afastou. Ele sabia que ela era especial, mas como dar um amor tão grande quanto o que ela tinha pra dar? Ele era livre, sempre foi. Ele sentia-se preso. Ele mentiu achando que iria confortá-la, ele procurou por outros abraços e outros amores achando que ela não iria descobrir. Achou que ela seria sempre dele, que ela estaria sempre ali. É verdade que o amor entorpece. Mas todo entorpecimento passa, toda neblina vai embora. E pra eles, não foi diferente. Como num estalo ela acordou. Ela chorou e gritou e o mandou ir embora. Ele também chorou. Ela se esqueceu que ele não é Chuck Bass. Ele é só um garotinho mais novo e assustado que tinha o mundo nas mãos e uma maturidade muito pequena pra abraçá-lo. Ele vai aprender com os erros,com a solidão. Ele vai acordar. Nova York nunca dorme, e nós também não.





ps: Esse texto é dedicado à Chuck e Blair, eles sabem quem são. Se for pra ser, vocês vão encontrar o caminho de volta. 



Raissa Almeida

01 setembro 2011






Setembro. Be Good.

     Setembro bate impiedoso na porta. Ele tá aí, querendo entrar, querendo levar embora o verão e começar a trazer as friagens de outono. Setembro me assusta. Setembro sempre leva de mim mais que o verão, ele geralmente leva embora também a felicidade. Ele geralmente leva embora você, amor. Eu sei, eu sei que você sempre acha o seu caminho de volta e que o velho amor se molda à nova eu, ao novo você. Tem sido assim por longos três anos. Mas sou só eu que acho que o amor não devia ser assim tão difícil? Talvez nós sejamos mais masoquistas que a maioria dos casais por aí e precisemos de dramas épicos e partidas tristes e retornos apaixonados pra continuar existindo. Mas sabe amor, a vida não é só partida e retorno. A vida também é rotina, também é estar do lado e querer bem em dias de TPM e dias de prova de resistores ou o que quer que seja que você tanto estuda, a vida também é jogo de futebol nos domingos vestidos com a camisa do Arsenal, também é sábado à noite com tequila, também é sextas com filmes que me fazem chorar e que te fazem dizer ‘sua boba’, também é escutar Oasis qualquer dia do ano e lembrar da gente.
      A vida devia ter menos lágrimas de setembro e mais sorrisos e suspiros de julho.  A vida também é sobre se abrir e se preocupar sabe amor? A vida é mais que partir e voltar. A nossa vida devia ser mais sobre ficar. Quem sabe seja hora, nesse setembro, de uma mudança de vida pra nós dois? É hora de remar, de remendar o barco e colocar uma vela, um motor de Ferrari ou o que quer que seja, contanto que a gente não tenha mais que navegar o Atlântico tanto tempo separados. Porque sabe, eu desisto de desistir de você. Eu aprendi do jeito mais difícil que o amor é cláusula pétrea, imutável. E se eu tiver que andar mais de sete mil quilômetros pra fazer você entender isso, pode me esperar com o chá. A vida é sobre amar. E eu te amo. Te amo mais que ontem e menos que amanhã. Que esse setembro seja sobre amar.  Remar. Re-amar. Ficar. 




Raissa Almeida

Saudações, terráqueos.



           Pra quem acompanhava as palavras de uma jovem pseudo escritora de dois anos atrás e se perguntou onde estão os textos antigos, devo pedir desculpas e informá-los que foram permanentemente deletados. Eu não sou mais a mesma menina que escreveu aquelas palavras, e pensei que se eu mudei o blog também deveria, já que isso se trata de novos começos. Devo avisar também que os assuntos dos textos e fotos seguirão a ordem aleatória e bipolar dos meus sentimentos e pensamentos. Posso falar do novo batom da Mac e de partículas subatômicas num dia, e da ordem do universo ou de amor no outro. Sem censuras. Então, se minha literatura pouco sofisticada te agradar, puxe a cadeira e seja muito bem vindo. 



                                                                                                                                   Raissa Almeida