21 outubro 2013

Sweet Serendipity





My V,


 A brilliant brazilian author said once in a passage in her book:



“I don’t even remember what our beginning was. I know we didn’t start at the beginning. It was already love before it ever were.”
Clarice Lispector

            I never completely understood the meaning of this sentence until you came along. We were just two strangers looking for something that we didn’t even know what, and we probably still don’t. We are fire and ice combined in an uncoordinated dance of words and words and more words. We were strangers-that-would-share-everything-who-turned-into-friends-who-turned-best-friends-who-were-with-other-people-who-weren’t-anymore-who-turned-into-something-else-that-lead-to-smartflirting and after months of “fear”-play, surrendered and became plain, honest, loyal, tender love.
            I knew from the start that you and I would end up together, even during the process of necessary falling out of love with you, even when you were reasoning in your mind all the reasons why we shouldn’t be together and the only one why we ought to. Even with all the ice, I knew that melting your cold heart was just a matter of time because despite our apparent “lack of compatibility” according to Jungian psychology, never two people were more in sync about everything than us.
            Without any reasonable explanation, you learned how to love me. You took your time and you figured me out completely, body and soul. What seemed rocket science for others became math for dumbies to you. You learned what each of my head tilts and eye smirks meant. You learned by my voice when I’m upset and with a word from me you get the sign that you need to be more patient and more open to deal with my smart-assy jokes, my obsessive curious and crazy ways, my quirks and mood swings, my happy sweet phases which I believe, were quite a challenge for you.
            There are so many things that I want to say and I can’t put in words. There isn’t a term, in any of the languages that I know, special enough to do you justice. You, sweetheart, are my solid ground. You are a breath of fresh air. You are my wonderwall. And every day, as I wake up and I go to sleep, I thank a force bigger than me (that you don’t believe in) for such a divine providence in crossing our paths like it did, in this sweet sweet serendipity.
            And I want to thank you for this leap of faith. This is faith, believing in us is faith. Taking the risk, opening up, getting involved, falling in love is faith. The roads will be wilding from now on, but I want to say – in a raw honesty – that I’ll be there to pick you up, to hold your hand along the way and say to you that it’s worth it. You are worth it. I have touched grace. I went to heaven and returned. And when I arrived, came here upon this place and discovered that now – right now – God actually is you.

And me.

Together.


 Dedicated to the never ever reoccurring
 and most unique collection of best cells there are.

03 dezembro 2011

CAMPANHA: Bring X-mas back!




             Devo dizer que morro de saudades dos dezembros de quando eu era criança. Era só o ponteiro do relógio avançar um minuto às 23:59 minutos do dia 30 de Novembro que a magia começava. O ar tinha um cheiro diferente, algo como canela e lembranças de um tempo bom. As ruas se iluminavam. As pessoas decoravam as casas. Minha mãe e eu montávamos a árvore de Natal, e eu sempre ficava com a tarefa de colocar, por fim, a estrela dourada no topo dela. Eu escrevia minha carta pro papai Noel, pedindo algum acessório da Barbie que eu ainda não possuísse e dava a localização exata de onde ele poderia comprar, caso os seus duendes não tivessem tempo de fazê-lo. Eu passava dias e dias fazendo compras pra o amigo secreto e claro, para as festas de fim de ano. Então no dia 25, o Bom Velhinho, como todo ano, deixava o pacote estrategicamente ao lado da minha cama e eu, como toda boa criança cética, passava o dia pensando na logística dele para invadir a minha, já que claramente nós não tínhamos uma lareira. Hoje, os dezembros não são mais assim tão cheios de cor, eles são atarefados como os outros meses e eu não sinto mais cheiro de canela, ou a impressão de que purpurina estivesse prestes a cair do céu a qualquer momento ( talvez no carnaval). Isso só acontece, por que quando a gente cresce, passa a acreditar que Dezembro não é mais mágico, quando na verdade, nunca deixou de ser. Por esse motivo, quero fazer uma campanha, de um dezembro de posts natalinos, pra que eu, ou quem quer que seja, lembre do que fazia dessa, a minha época do ano favorita. 




Raissa Almeida

29 novembro 2011






AMEN TO THAT!




Raissa Almeida


Sunday morning rain is falling
Steal some covers, share some skin
Clouds are shrouding us in moments unforgettable
You twist to fit the mold that I am in

But things just get so crazy
Living life gets hard to do
And I would gladly hit the road
Get up and go if I knew
That someday it would lead me back to you
That someday it would lead me back to you
Someday..

CHORUS:
That maybe all I need
In darkness she is all I see
Come and rest your bones with me
Driving slow on Sunday morning
And I never want to leave.



Sunday Morning- Maroon 5

13 novembro 2011

E se...






          Eu tenho um problema com ideais. Crio na minha cabeça uma porção de coisas e planejo minuciosamente o que meu cérebro entende por uma vida perfeita. Eu idealizo o cabelo perfeito. Eu idealizo a profissão perfeita. Viagens maravilhosas. Diálogos. O corpo perfeito. Eu idealizo o cara perfeito, e como a gente vai se encontrar. Ele terá uma certa altura, 15 cm mais alto que eu seria bom.
     Ele pode ser espanhol, porque homens espanhois tem um grande efeito sobre mim (Guapíssimos!). Ele vai ter um sorriso lindo, e vai me mostrar seu lugar favorito de quando era criança. E nós vamos sentar em um café e discutir política. E eu vou corrigir seu inglês. Ele vai ser inteligente, descolado, o cabelo estiloso e vai me levar pra ver um jogo do Barcelona. Aí no futuro, quando eu já estiver ganhando bem e a gente não aguentar mais ficar separados, ele vai me pedir em casamento na Torre Eifel, no London Eye ou em pleno Camp Nou, assistindo ao clássico entre Real x Barça e eu vou dizer 'sí, te quiero mucho'. Depois nós vamos ter uma filhinha, e ela será linda que nem ele. E vai ter os olhos dele. E nós três teremos uma foto feliz na sala de estar, da última viagem que fizemos à Disney juntos.
          De supetão eu acordo, e ainda estou deitada na minha cama, adiando o momento de me levantar e encarar a realidade de que ainda me encontro na faculdade, num apartamento de 52m², sem o cabelo perfeito, sem notas excelentes, com o corpo estratosfericamente longe de ideal e sem o espanhol dos meus sonhos. Aí paro e percebo que perco tempo demais imaginando ''e se'' isso fosse de tal jeito e menos tempo investindo, me esforçando e trabalhando para que o meu ''isso'' aconteça. O cabelo perfeito só vem com bastante hidratação e cuidado, e por favor, tinta no more! A profissão excelente só vem com muito esforço, então tenho que levantar a bunda da cama, sair dos blogs e estudar! O corpo perfeito não vem se você fica num ciclo vicioso de comer porque sua vida não é como você imaginou e se boicota na academia, o homem perfeito não existe, e imaginar o ideal só faz com que você passe direito pelos que podem se esforçar para preencher ao menos alguns dos nossos requisitos. Ideais são benignos quando te dão força pra ir atrás do que você quer, mas é importante lembrar que o mundo não gira à nossa mercê, e as coisas não vão acontecer por obra do destino ou do carma, ou simplesmente porque está no script como nos filmes de Katherine Heigl. A vida é muito mais do que uma comédia romântica clichê. É um ibook que pode ser editado a qualquer hora, e ao alcance do seu dedo. Só precisa que você levante da cama e pare de crer eternamente naquele bom e velho ''E se...''.




Raissa Almeida